Será mesmo necessário escrever livros sobre a gentileza? Deveria ser algo tão natural que sequer haveríamos de pensar sobre o assunto. A prática cotidiana nos mostra, contudo, que ela tem estado não só ausente, como dado margem ao surgimento de manuais que nos ensinam a agir com respeito e civilidade. Um dos mais instigantes chama-se "Shinsetsu, o poder da gentileza", do filósofo Clóvis de Barros Filho. Numa linguagem objetiva, recheada de exemplos, revela o quão distantes estamos do que é o centro dos relacionamentos humanos. Mas não, diz o professor, em seu significado primeiro, o de considerar o outro, ela parece ter sido excluída dos mandamentos modernos. Isso pode ser verificado nas filas de bancos, supermercados e, com recorrência assustadora, no trânsito.
Opinião
Gilmar Marcílio: você é gentil?
"Se não puder ser um Buda, alimente a ideia de aderir a alguns de seus ensinamentos"
Gilmar Marcílio
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