O segundo dia do Planeta Atlântida 2025 manteve a marca de shows enérgicos desta 28ª edição do festival.
Dos clássicos de Armandinho até a batida eletrônica de Dubdogz, passando pelo pagode de Dilsinho e do Sorriso Maroto, foram mais de 10 horas de música.
Confira como foi o segundo dia do Planeta Atlântida 2025
Armandinho, o Senhor Planeta
Considerado pelas fãs um símbolo do Planeta Atlântida, Armandinho foi o responsável por abrir o segundo dia do festival. E o que se viu foi sintonia do cantor com os planetários desde os primeiros segundos de show.
Entre seus hits, que marcam gerações, o cantor lembrou de sua estreia no evento, em 2003, e deixou uma mensagem positiva para os gaúchos:
— É agora, Rio Grande do Sul! O recomeço! É uma nova vida.
Dilsinho, o diferentão
Dilsinho subiu ao palco do Planeta Atlântida vestindo camiseta do Nirvana e mostrando sua consolidação como um dos maiores nomes da nova geração do pagode brasileiro.
O repertório teve sucessos como Diferentão, a versão do cantor para Love Yourself, Sogra, Péssimo Negócio, além de covers de Dias Atrás, da banda de hardcore CPM 22, e Olha O Que o Amor Me Faz, de Sandy e Junior. Dilsinho realmente é diferentão.
Natiruts, o encontro derradeiro
A banda promoveu uma festa regueira na Saba para sua despedida no palco do Planeta Atlântida — a banda está percorrendo o país com sua última turnê.
— Obrigado, Planeta, pela convivência de todos esses anos. O passado e o futuro são importantes, mas vamos vivenciar o agora, porque tudo vai dar certo — disse o vocalista Alexandre Carlo.
O repertório percorreu diversas fases do grupo, com sucessos como Presente de Um Beija-Flor, Liberdade pra Dentro da Cabeça, Natiruts Reggae Power e Quero Ser Feliz Também.
Sorriso Maroto, o amor em forma de pagode
O Sorriso Maroto voltou ao Planeta Atlântida depois de oito anos. Mesmo alinhados com uma nova geração, os pagodeiros não deixaram de lado as canções que os levaram ao estrelato.
O clima de romance tomou conta da apresentação. Em determinado momento, o vocalista Bruno Cardoso brincou com o público sobre as músicas:
— Vocês estão preparados para sofrer?
— Sim! — responderam os planetários.
Matuê, o rei da gurizada
Esta foi a quarta apresentação de Matuê no Planeta Atlântida. O artista deu sequência à contemplação do trap promovida pelo festival e fez um show baseado na turnê 333.
O trapper foi celebrado o tempo todo pelos fãs devotos — especialmente a parcela mais jovem do público. E, claro, não faltaram, ao longo da apresentação, coros indo de “Tuê, eu te amo!” a “gostoso”.
Baile do Planeta, a estreia de peso
A penúltima atração da segunda noite do Planeta Atlântida 2025, na verdade, foram três. E o show foi especial: Kevin o Chris, Livinho e Ariel B. transformam Planeta Atlântida em baile funk.
A nova label do festival, o Baile do Planeta, reuniu expoentes do gênero de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul em 1h40min de público vibrante. Foi outra estreia que fez a Saba tremer.
Dubdogz, a festa final
Coube aos irmãos Marcos Ruback Schmidt e Lucas Ruback Schmidt a missão de encerrar o Planeta Atlântida 2025. O duo de DJs levou aos planetários o seu mais recente projeto, a Dogz Parade, que tem como objetivo de transformar as apresentações em uma espécie de carnaval.
E o público curtiu a festa até o último minuto. Passava das 4h30min deste domingo (2) quando o show foi encerrado — marcando o fim da 28ª edição do festival.