Após receber laudo de uma empresa de engenharia contratada pela administradora do condomínio Alto São Francisco, a Defesa Civil de Porto Alegre manteve a recomendação para que os moradores dos prédios atingidos por explosão após vazamento de gás sigam sem retornar pra casa. A avaliação foi entregue no último sábado (6).
As torres 9 e 10 do condomínio do bairro Rubem Berta permanecem interditadas e só equipes especializadas podem entrar, sendo que a 10 corre risco de desabar a qualquer momento. Já nas torres 11 e 12, os moradores podem entrar para pegar pertences essenciais acompanhados da Defesa Civil ou Corpo de Bombeiros.
A Caixa Econômica Federal é a agente financeira do condomínio. O banco informou que, após a explosão, acionou a seguradora para a análise e habilitação da cobertura de seguro.
Das nove pessoas que ficaram feridas no incidente, duas seguem internadas em estado grave no Hospital Cristo Redentor. Os demais já receberam alta.
Alguns moradores optaram por dormir no salão de festas do condomínio e outros se dirigiram a pousadas ou casas de amigos ou parentes. Ao menos 60 pessoas seguem sem poder retornar para seus apartamentos. Todas estão recebendo marmitas do restaurante popular municipal diariamente.
Conforme o Instituto-Geral de Perícias (IGP) ao que tudo indica a explosão foi provocada por um vazamento de gás. As causas desse vazamento ainda estão sendo analisadas pelo órgão, que buscará esclarecer se foi um problema da tubulação do prédio ou do próprio apartamento. O laudo do órgão deve ser divulgado em cerca de 30 dias. Membros do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) devem fazer uma visita ao local na tarde desta segunda-feira (8).