A partir deste sábado (12), a parada da baldeação dos ônibus da Estação Canoas da Trensurb terá alteração de local. Os coletivos vão passar a parar no ponto em frente à antiga estação ferroviária, na Av. Victor Barreto, a cerca de 300 metros do espaço atual.
Conforme a empresa, a mudança ocorre por questões que envolvem o trânsito na região. Na noite desta sexta-feira (11), a reportagem de Zero Hora esteve no local para verificar como está a situação dos embarques e desembarques.
Ao chegar na região, não há uma sinalização clara de onde o processo é feito. O local destinado à baldeação fica na esquina da Av. Victor Barreto com a Rua Muck, sem nenhum tipo de abrigo ou assento. A única orientação encontrada foi uma dupla de cartazes colada em um poste, que indicava ali como um ponto de ônibus.
— Só achei perguntando pra várias pessoas. Perguntei na estação São Luiz, que é perto de onde eu moro, e não sabiam dar informações. Foram meus colegas de trabalho que me guiaram — afirma o vendedor Emerson Luz, 38 anos, que aguardava o transporte.
O trabalho de reconstrução da via férrea da Trensurb ocorre, desde o mês passado, entre as estações Farrapos e Mathias Velho, e causa alteração na operação dos trens. Por esse motivo, o trecho entre as estações Mathias Velho e Mercado tem recebido o apoio das baldeações após às 20h, de segunda a sábado, e aos domingos e feriados, das 5h às 23h.
Ao contrário do atual ponto de embarque, a nova referência próximo à antiga estação férrea é, de fato, um abrigo com bancos com cobertura.
Estação às escuras em Porto Alegre
Na estação Aeroporto da Trensurb, na Capital, o problema ocorre na parada de ônibus junto ao local. Quem desce do trem para embarcar nos coletivos enfrenta um abrigo completamente às escuras.
O testemunho dos passageiros que embarcam diariamente por ali é de que a falta de luz é frequente durante as semanas. Alguns chegam a elaborar estratégias para evitar riscos relacionados à insegurança da região.
— Estudo em Canoas, mas moro em Porto Alegre. Tento sempre chegar perto do horário do ônibus que me leva para casa pra ficar menos tempo aqui — relata Sheila Santos, 37 anos.
Questionada pela reportagem, a Trensurb não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.