Diversos prédios e estabelecimentos comerciais foram vandalizados na madrugada desta quarta-feira (14) em Porto Alegre e em Viamão. Paradas de ônibus também foram depredadas em Gravataí, na Região Metropolitana.
Na Avenida Assis Brasil, na zona norte da Capital, três agências bancárias e um prédio tiveram as vidraças quebradas.
Foram alvos uma agência do Itaú, entre as ruas São Salvador e 25 de Julho, uma da Caixa próximo à Rua Portugal, e uma unidade do banco Bradesco. Um edifício, que está desocupado e disponível para aluguel, também foi vandalizado.
Pela manhã, havia muito vidro espalhado em frente aos estabelecimentos. Não havia sinais de danos aos caixas eletrônicos dos bancos.
A Brigada Militar, por meio do 11º Batalhão, relata que não houve nenhum tipo de chamado pelo telefone 190. Já a Guarda Municipal foi acionada na Avenida Carlos Gomes, onde uma vidraça também foi quebrada, mas não encontrou ninguém no local.
Há relatos de vandalismo em outros pontos da Capital: apenas na Terceira Perimetral, quase 20 estabelecimentos foram atacados entre a noite passada e a madrugada desta quarta.
Até o momento, nenhum autor foi identificado e não se sabe se há relação entre os casos.
Vandalismo na Região Metropolitana
Uma sequência de estabelecimentos comerciais de Viamão, na Região Metropolitana, também foi alvo de vandalismo. As lojas ficam localizadas na RS-040.
Conforme a BM, pelo menos 10 estabelecimentos tiveram os vidros quebrados. A maioria dessas lojas é de revenda de veículos entre as paradas 39 e 42.
Testemunhas disseram aos policiais que um caminhão passou atirando pequenas esferas de metal (veja no vídeo abaixo). Ainda não há relatos de furtos de itens e materiais das lojas vandalizadas.
Já em Gravataí, estações de ônibus foram depredadas entre das paradas 59 e 64.
Polícia Civil investiga os casos
O Departamento de Polícia Metropolitana informou que está fazendo um levantamento das ocorrências e que fará uma investigação conjunta com as delegacias locais. A Divisão de Inteligência também participa da apuração.
"Caso alguma ocorrência não tenha sido registada, a Polícia Civil orienta que o registro policial seja realizado, bem como quaisquer informações que a população possa ter sobre tais fatos sejam repassadas", diz a corporação.