Ouço Bruna Beber contando, em um podcast, como Romance em doze linhas a catapultou ao sucesso literário. Dias depois, recebo de um amigo querido um vídeo deste mesmo poema sendo lido por Diego Grando no Sarau Elétrico. Penso em coincidências. Penso em como é difícil fazer um texto reverberar e como deve ser mais difícil ainda fazer um segundo texto reverberar depois da notoriedade conquistada pelo primeiro. Ou em como o sucesso pode ser efêmero. Troco algumas palavras sobre como as relações são complexas, mas desisto de me aprofundar no assunto. Para quem não lembra, o texto fala sobre a transitoriedade dos sentimentos — “quanto tempo falta pra gente se ver hoje/logo/todo dia/às vezes/não querer se ver...”.
Começo para tudo
Opinião
Quando as coisas não fazem mais falta
Lembro do poema "Romance em doze linhas", da Bruna Beber, e troco algumas palavras com um amigo sobre a complexidade das relações
Trissia Ordovás Sartori
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