Borges tem uma metáfora maravilhosa para as bibliotecas: o Livro de Areia. No seu conto, este livro aparentemente normal, nunca abre na mesma página. Nele não há início nem fim, cada espiada possibilita novos entendimentos e possibilidades de leitura. O livro comportava-se como se fosse um vórtice de todas as páginas já escritas ou por escrever. Um artefato assustador por ser infinito. O personagem que narra, livrou-se dele abandonando-o dentro de uma biblioteca.
Oi todes!
Opinião
O que esperamos da linguagem de gênero neutro
Não estou na pele de quem sofre discriminação. Apenas queria que não misturássemos causas e consequências
Mário Corso