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Um dos crimes de maior repercussão dos últimos anos em Caxias do Sul será julgado nesta quarta-feira (2). Juliano Vieira Pimental de Souza sentará no banco dos réus no tribunal do júri pelo estupro e assassinato de Naiara Soares Gomes, sete anos, no dia 9 de março de 2018.
Na ocasião, a criança desapareceu no trajeto de casa até a Escola Municipal Renato João Cesa, no bairro Esplanada, onde estudava. Doze dias depois, Souza foi preso, confessou os crimes à Polícia Civil e indicou o local onde havia escondido o corpo da menina — um matagal perto da represa do Faxinal.
Ele foi indiciado em 5 de abril e denunciado em 11 de maio daquele ano, pelos crimes de estupro de vulnerável duas vezes, homicídio triplamente qualificado (por asfixia, com recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outro crime), além da ocultação de cadáver. A juíza que à época conduzia o processo, Milene Froes Dal Bó, aceitou a denúncia.
O caso tramita em segredo de Justiça por se tratar de criança vítima de crime sexual.
Conforme determinação da Justiça, o júri ocorrerá a portas fechadas para público e imprensa. Apenas o magistrado, o réu e seus defensores, representantes do Ministério Público e da assistência de acusação e os jurados poderão ter acesso. O promotor de Justiça João Francisco Ckless Filho atuará em plenário representando a acusação.
Souza está isolado em uma cela da penitenciária de Canoas desde o dia 21 de março de 2018
