O meu jogo favorito de infância era “Detetive”. No tabuleiro, todos os cômodos de uma mansão que serviu de cenário para um assassinato. Em volta, os peões precisavam defender-se e acusar-se, com o objetivo de encontrar o culpado pelo crime, bem como o local e arma utilizada. Era costume meu escolher ser o Capitão Mostarda e apontar a Senhorita Rosa na sala de estar com o castiçal, mas nem sempre eu estava certo. Tal infância enveredada por jogos e livros de mistério me transformou em um adulto questionador: em qualquer que seja o caso, de quem é a culpa? E, o mais importante que nunca era respondido, o que levou o suspeito a cometer tal crime?
Ausência
Opinião
Batalha naval
É preciso olhar para a motivação antes de olhar para o fim em si
Pedro Guerra
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