Maternidades americanas convidam pessoas com disponibilidade de tempo para a prática voluntária de uma atividade que tem se mostrado altamente benéfica. Elas passam algumas horas do dia nas unidades neonatais, onde se encontram crianças com alto grau de vulnerabilidade. Durante períodos de 15 a 20 minutos, com intervalo de uma hora, esses frágeis bebês são acariciados suavemente por mãos adultas. O resultado é espantoso: todos, sem exceção, apresentam melhora acelerada em seu estado de saúde. Ganham peso, sua respiração normaliza e respondem muito melhor aos medicamentos que lhe estão sendo ministrados. O toque humano devolve vida a seres que praticamente já não estavam mais ligados a ela. Acompanhando no transcorrer dos anos seu crescimento, pesquisadores constataram terem se tornado adolescentes e adultos mais bem-sucedidos, profissional e afetivamente, do que a média. Receberam doses de amor em grande quantidade, forjando dentro de si uma espécie de reserva afetiva para ser gasta ao longo de seus dias.
Opinião
Gilmar Marcílio: toque, acaricie
"Acho a intimidade uma conquista espetacular e me dedico a vivenciá-la cotidianamente"
Gilmar Marcílio
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