A solidão é um vaso sem flores sobre a mesa. É uma janela sem cortinas ao vento. É uma pedrada na vidraça que estilhaça a ausência. Impossível não ver, não sentir. A solidão não tem a incandescência da raiva, nem é tão liquefeita quanto a tristeza. Também não tem a umidade da mágoa nem a brevidade da alegria. A solidão é carregada de borrões como se as fotos dos fatos do ontem, aos poucos, desaparecessem. A solidão dói no corpo. Dói no peito. Dói na garganta.
APRENDIZADO
Notícia
Sobre nossa capacidade de estar só
Às vezes achamos que a solidão existe porque estamos sozinhos, mas não é verdade. A solidão independe dos encontros