Em meio a essa cultura individualista e hipercompetitiva que nos afasta cotidianamente uns dos outros, há uma necessidade que sentimos e que passa despercebida, principalmente quando estamos ansiosos, inquietos, deprimidos. Talvez no fundo, a gente precise apenas de um abraço. Ser abraçados, acarinhados, aceitos, acolhidos faz tão bem para a alma e para o corpo. O problema é que não costumamos olhar o abraço como uma forma de contato mais séria, então não damos muita importância para ele. Além disso, depois que crescemos paramos de abraçar. Aliás, abraçamos pouco as pessoas conhecidas e nunca abraçamos desconhecidos. Ué, mas se ele não é tão sério assim, porque temos restrições agora?
Opinião
Adriana Antunes: por mais abraços
O problema é que não costumamos olhar o abraço como uma forma de contato mais séria, então não damos muita importância para ele
Adriana Antunes
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