Tive um tio muito trapalhão, que gostava de contar as histórias de suas gafes para rir junto com os ouvintes. Ainda recordo de uma de suas narrativas em que ele foi da Zona Norte para o centro da cidade em seu próprio carro, estacionou por lá, fez o que tinha que fazer e voltou de ônibus para casa, esquecendo-se de que fora dirigindo. Esquecer nem sempre é engraçado, como sabem todas as pessoas afetadas por doenças do cérebro ou com familiares nessa condição. Mas tratar do tema com um pouco de humor ajuda a atenuar a preocupação que nos assalta sempre que a memória nos trai.
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Opinião
Descobri um consolo interessante para os esquecidos: a culpa é das portas
Segundo os cientistas, a passagem de uma peça para a outra sinaliza para o cérebro o fim de um episódio e o começo de outro
Nílson Souza
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