Economista-chefe da Órama (corretora do Bradesco) e professor do Ibmec-RJ, Alexandre Espírito Santo vê com otimismo o intenso fluxo de entrada de investimento estrangeiro no Brasil. Só em janeiro, a bolsa recebeu um volume o equivalente a R$ 11 bilhões vindo de fora, que foi capaz de superar os saques dos investidores institucionais nacionais. Para o economista, é sintoma de que o Brasil voltou a receber um tipo de recursos que até há pouco evitava o país. É claro, observa, que a taxa de juro real (Selic nominal, menos a inflação) elevadíssima - a maior do mundo - ajuda. Mas avalia que a volta do Brasil ao protagonismo ambiental ajudou. Aposta na manutenção desse fluxo no curto prazo e relativiza o peso das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que fazem o mercado "torcer o nariz". Mas adverte: tudo depende da solidez e da credibilidade do marco fiscal que deve ser apresentado em abril.
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Alexandre Espírito Santo avalia que há tendência de manutenção de fluxo se marco fiscal for sólido e crível
Marta Sfredo
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