Um leitor onívoro, que aprecia a leitura de um modo mais amplo, tende a aborrecer-se com os manuais de instruções. São demasiado toscos, de uma objetividade canhestra. A prosa é um deserto lírico, o grau zero da metáfora. Os fabricantes reclamam que o consumidor não lê manuais, mas é de se perguntar: quem quereria ler tal garrancho de sentido?
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