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Os vices de futebol de Grêmio e Inter já ganharam um título em 2025: o das piores entrevistas depois do clássico.
José Olavo Bisol atropelava as palavras e não construía frases lógicas. Criticou a equipe de arbitragem, deu um poder a imprensa que ela não tem e denunciou uma das "operadoras" do Gauchão. Oi? Uma entrevista com pouca clareza semântica. O gol que Wesley perdeu na cara do gol não foi citado pelo dirigente.
Mas o pior momento do pós-jogo não terminou aí. Minutos depois vem a entrevista de Alexandre Rossatto que surgiu na zona mista para responder ao colega de função. E citou a atuação do VAR nos jogos do rival como favorecimento. Oi? As interferências do VAR foram acertadas. Todas. Nos jogos anteriores do Inter e no sábado, no Gre-Nal, o VAR trabalhou para fazer justiça nos jogos. A falha de marcação do Cristaldo no gol do Inter não foi citada pelo dirigente.
E todo esse teatro que acontece aqui não é exclusividade nossa. Nos outros estaduais é igual. Viram o Galo x Cruzeiro? A ação dos dirigentes, principalmente, nos campeonatos estaduais tem nome e sobrenome: condicionamento de arbitragem. Uma briga da rua A contra a rua B, em Atlântida. Um grita de lá e o outro grita de cá só para ficar no mesmo diapasão e alegrar a bolha que entope seu WhatsApp.
Sorte que o Gre-Nal teve o Fernando, o Villasanti, o Borré e o Braithwaite. Esses trabalharam pelo bem do maior clássico do Brasil.