
O Inter confirmou, depois do aguaceiro, o que todos esperavam. Acabou em primeiro na fase classificatória e enfrentará o Caxias.
Porém, há uma preocupação que permeia todos os colorados: quem será o Alan Patrick enquanto o camisa 10 estiver de fora.
Tudo o que foi construído na primeira fase, atravessada com apenas quatro pontos perdidos e só quatro gols sofridos está guardado numa gaveta desde o final deste sábado. Agora, começa um novo Gauchão, com outra dinâmica e sem margem para erro.
A lição de 2024 está viva na memória dos colorados. Ali, o Inter de Coudet sobrou na turma e tombou quando chegou a hora decisiva. O ponto é que esse Gauchão 2.0, que começa a partir do próximo sábado (22), terá de ser iniciado sem Alan Patrick e Wesley.
No caso do extrema, há Wanderson, Vitinho e Carbonero, além de Gustavo Prado, que volta no meio da semana da seleção brasileira sub-20. O ponto é quem será o novo Alan.
Borré terminou a partida em Ijuí, a partir da saída do camisa 10, como o meia central. Roger repetiu essa ideia contra o Monsoon, posicionando-o um passo atrás de Valencia.
O caçula do Gauchão baixou as linhas e pouco exigiu do Inter alguém que pensasse mais o jogo. Borré tem jogo associativo, baixa até a intermediária para ajudar na construção. Veja bem, ajudar. Falta-lhe a capacidade de organizar as jogadas, arquitetar os ataques e ditar o ritmo.
Roger tem uma semana para equipá-lo com algumas ferramentas que o ajudem a ser essa figura. Ou para colocar Bruno Tabata em ação. O problema é que o meia ainda precisa começar 2025 no campo.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.