
O consulado brasileiro em Los Angeles, Estados Unidos, não obedeceu ao pedido de Fernanda Torres, que disse não querer “um clima de Copa do Mundo” para a premiação do Oscar.
Na Sogno Toscano, em Santa Monica, brasileiros estavam vestidos de verde e amarelo, com camisas da Seleção, vibrando pela atriz principal de “Ainda Estou Aqui” e torcendo para que a obra do cinema nacional leve as estatuetas as quais concorre. Tinha até uma pessoa usando camiseta 10 da Seleção com o nome de Fernanda Torres nas costas.
— Eu estou muito feliz de estar aqui. Me sinto muito representada naquela tela. Não imaginava que pudéssemos chegar tão longe. Estar indicado já é uma vitória. Não tem como não ter clima de Copa do Mundo — disse Andréia Oliveira, do Rio de Janeiro, que estava no local.
A "Watch Party" dos brasileiros tinha pizzas em homenagens a Fernanda Torres, Selton Mello e o diretor Walter Salles — feitas por gaúchos de Caxias do Sul — e música ao vivo da banda Trio de Janeiro.
Como toda arquibancada de futebol, há aplausos efusivos para o time da casa e vaias pesadas para os adversários. Os brasileiros escolheram seu principal rival: o filme "Emília Perez", que recebeu uma sonora vaia quando apareceu pela primeira vez na tela, no momento em que foram lidos os indicados a melhor roteiro adaptado.