O Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha) apresentou, nesta sexta-feira (24), ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, propostas para reabrir os bares e restaurantes da capital gaúcha. A coluna teve acesso com exclusividade ao documento enviado pela entidade.
Entre as ideias apresentadas pela entidade estão limitar a capacidade entre 50% e 30% dos lugares sentados, dependendo do grau de risco do município no sistema de distanciamento controlado do governo do Rio Grande do Sul, manter a proibição de bares e casas noturnas, definir um horário exclusivo entre as 11h e as 12h para idosos e regulamentar as operações de entrega de alimentos.
O Sindicato afirma que o documento foi desenvolvido com o apoio de uma consultoria especializada. Ele traz especificações sobre formato para deslocamento de funcionários, recebimento de matéria prima, contato com fornecedores, manipulação e preparo dos alimentos.
O presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, afirma que o estudo foi solicitado pelo governo estadual e será entregue também a prefeitos de cidades da Região Metropolitana e à Assembleia Legislativa.
— O objetivo é estabelecer medidas mais rigorosas e específicas quanto à prevenção do Coronavírus, com protocolos a serem seguidos tanto pelas equipes — afirma Chmelnitsky.
O funcionamento de bares e restaurantes em Porto Alegre está vedado desde o dia 20 de março de 2020, com exceção das operações de tele-entrega e take away (pegue e leve). As medidas restritivas foram prorrogadas na capital até o dia 30 de abril. A partir do dia 1º de maio, o governo do RS adotará um novo modelo, denominado de "distanciamento controlado", no qual liberará as atividades de acordo com fatores de risco.