A Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap) reabriu a contratação da empresa que irá executar os estudos que servirão de base para a realização da reforma da chaminé da Usina do Gasômetro. O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre.
A primeira tentativa de contratação, em outubro, restou frustrada, pois ninguém se apresentou para executar o serviço. Na ocasião, a prefeitura estava disposta a pagar pelo laudo até R$ 108,3 mil.
A nova disputa será realizada em 9 de maio. O montante a ser pago foi atualizado para R$ 134,28 mil. Caberá ao vencedor da disputa elaborar laudos sobre a atual situação da chaminé. O objetivo é identificar como está a estrutura e o que eventualmente precisa ser feito.
Depois disso, será necessário fazer um projeto de recuperação da chaminé. Por fim, a prefeitura deverá realizar uma nova licitação prevendo a contratação da empresa que irá realizar a obra em si.
Uma das situações que precisará ser resolvida é a plataforma do topo. Ela está apodrecida. Subir nela, atualmente, é perigoso.
Essa reforma deverá servir também para tirar os cabos "esquecidos" na parte mais alta da chaminé. Eles foram posicionados em 2011 para que fosse instalada uma obra da Bienal do Mercosul. Ao final da exposição, a obra foi removida, mas os cabos foram mantidos porque o expositor não pediu para a empresa retirá-los.
Prestes a completar 94 anos de existência, a usina termelétrica desativada e apelidada de Gasômetro passa por mudanças estruturais. Responsável por expelir gases na queima de carvão que transformava calor em energia elétrica no começo do século 20, a chaminé de 117 metros de altura virou um cartão postal de Porto Alegre.
A Usina do Gasômetro está fechada desde novembro de 2017, por causa da falta de atualização de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Desde 2020, o prédio histórico passa por reformas. Os trabalhos deverão ser entregues em julho.