As obras de recuperação dos taludes do Arroio Dilúvio e da ciclovia da Avenida Ipiranga, perto da Rua Silva Só, vão demorar mais tempo para serem concluídas. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) informou que as intervenções serão prorrogadas por mais dois meses.
Dessa forma, a obra, que começou em janeiro e ficaria pronta em julho, só será finalizada em setembro. Segundo o departamento, o adiamento foi solicitado pelas empresas responsáveis, dada à complexidade do serviço.
No local, há uma rede de gás e uma adutora de abastecimento de água, o que impacta na velocidade de execução da reconstrução do talude.
Das 8h30 às 17h, duas faixas da Ipiranga, no sentido bairro-centro, podem ser bloqueadas para a realização dos serviços. No restante do tempo, uma faixa fica interrompida, pois o maquinário da obra permanece no local.
Mais dois trechos
As obras também estão ocorrendo na região próxima ao Planetário. O contrato foi assinado em janeiro e tem prazo de execução até outubro.
Outro trecho que já pode receber intervenção é o da Avenida Ipiranga com a Rua Silva Só, ao lado do antigo ginásio da Brigada Militar. A obra ainda não começou, pois depende de autorização da Empresa Pública de Transporte e Circulação. O contrato foi assinado em janeiro e tem prazo de execução até outubro.
Reconstrução
Os taludes do Dilúvio começaram a romper em julho de 2023. Nestes locais, parte da ciclovia da Ipiranga foi impactada. Ao todo, 11 trechos cederam durante temporais ou períodos de muita chuva.
Um estudo técnico foi feito pelo departamento, junto da empresa BSE Engenharia Geotécnica Ambiental, para identificar as melhores técnicas de reconstrução, a fim de evitar a repetição dos desabamentos. Dois deles já foram consertados.