
A proposta está na mesa. A prefeitura de Porto Alegre poderá se tornar dona de parte do estádio Olímpico (veja abaixo).
Se a ideia da OAS 26 for levada adiante, o terreno do antigo posto de combustível, do campo suplementar, da área do Largo dos Campeões e parte do estádio deixará de ser da empresa e será do município. Em troca, a prefeitura precisará conceder o Habite-se das torres do condomínio Liberdade, já erguidas, e autorizar a construção de mais 11 torres na região.
Sendo aprovada a proposta, o município ficaria responsável pelas obras do entorno da Arena do Grêmio. Poderá ele ofertar o terreno para uma empresa, que realizará as intervenções necessárias, ou leiloar a área e, com o dinheiro, contratar quem faça os trabalhos necessários.
A OAS 26 é uma empresa do grupo Coesa, que comprou a parte imobiliária da OAS e que está em recuperação judicial. Dessa forma, a proposta também poderá ter de passar por avaliação da Justiça de São Paulo.
A outra parte do terreno, que envolve a parte onde estão piscinas, ginásio, churrascaria e o restante do Olímpico, continuaria nas mãos da Karagounis. A empresa tem interesse em construir condomínios no local.