
A contratação da empresa que irá instalar três novas estações de monitoramento da qualidade do ar no Rio Grande do Sul foi anulada. O governo do Estado publicou a revogação da disputa.
A empresa capixaba Aires Serviços Ambientais havia vencido a primeira parte da disputa. Ela ofereceu realizar o serviço ao custo de R$ 3,61 milhões ao longo de quatro anos.
Porém, a Central de Licitações (Celic) entendeu que uma situação ocorrida durante a disputa entre as cinco empresas, em 13 de março, feriu o "princípio da competitividade e isonomia entre os licitantes". Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, houve um equívoco de uma das empresas participantes na fase de lances, etapa na qual as interessadas realizam a disputa de preços on-line. Um novo edital será publicado em breve.
"Após a análise de recursos, a equipe jurídica da Celic decidiu pela anulação do certame, de modo a preservar a isonomia entre os licitantes", informou a secretaria por meio de nota.
Três cidades
Os equipamentos serão posicionados em Porto Alegre, Santa Maria e Caxias do Sul. O vencedor terá quatro meses para instalar e já começar a transmitir os dados por meio de boletins diários.
O contrato prevê monitoramento dos poluentes atmosféricos ozônio, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e material particulado. Também serão avaliados os parâmetros meteorológicos temperatura, pressão, umidade relativa, velocidade e direção do vento e radiação total.
Atualmente, o Rio Grande do Sul tem seis estações ativas: em Porto Alegre, Canoas, Triunfo, Gravataí, Esteio e Guaíba. O Estado já chegou a contar com 17.