A decisão tomada pelo governo paulista de transferir para penitenciárias federais de segurança máxima 22 integrantes da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC, a maior facção criminosa do país) embute uma mudança de postura. Após décadas de negociações, parece que as autoridades - não só em São Paulo, mas em várias partes do país - decidiram impor tolerância zero ao crime organizado. Nas novas dependências, em tese, Marco Camacho (o Marcola) e seus parceiros do "Partido do Crime" (o apelido do PCC entre seus filiados) terão imensas dificuldades de comunicação.
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Transferência de cúpula do PCC para prisões federais embute risco de represálias
Medida tomada mostra que autoridades de segurança pública em todo o país parecem decididas a enfrentar facções criminosas, como ocorreu em 2001 e 2006