A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

A proximidade de uma das principais doenças de citros fez o governo do Estado redobrar os cuidados em suas áreas rurais. Em fevereiro, sete municípios do oeste catarinense registraram surto. Agora, a Secretaria Estadual da Agricultura redirecionou recursos do tesouro para ampliar ações na tentativa de manter o greening longe dos pomares gaúchos.
— É considerada a doença mais destrutiva do mundo, do ponto de vista dos citros. E, hoje, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Argentina e Uruguai têm registros do problema — dimensiona Ricardo Felicetti, diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria.
As ações ampliadas envolvem tanto o monitoramento do inseto, vetor da bactéria causadora da doença, quanto ações a campo, que buscam identificar sintomas do problema em frutíferas. Atualmente, conforme Felicetti, estão sendo realizados 4 mil monitoramentos semanais e 300 ações a campo por ano.
Quando afetado por greening, o pomar apresenta folhas amareladas, frutos deformados, sementes abortadas e até a morte de plantas.