A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
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Para cada dia de calor extremo no Rio Grande do Sul, a produção de leite pode cair até 10% em propriedades rurais. A estimativa foi feita pelo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, após os últimos dias, quando municípios gaúchos registraram temperaturas de 3ºC a 7ºC acima da média para o mês.
De acordo com Tang, o clima excessivamente quente faz com que os animais sofram com estresse térmico e, consequentemente, produzam menos. O gasto necessário com o condicionamento do rebanho também é outro fator citado pelo dirigente como um problema, porque tende a aumentar o custo de produção do produtor.
— Com custo de produção mais alto e produção mais baixa, fala-se em 600 mil, até 1 milhão de litros de leite a menos produzidos no Rio Grande do Sul — salienta o presidente da Gadolando.
O quadro de estiagem também vem afetando a oferta de água e a alimentação dos animais, como já informou a coluna.