A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) deve fechar o ano de 2025 com uma pegada mais sustentável em toda a sua rede de ensino. É quando a instituição vai passar a ser totalmente abastecida por energia renovável nas suas 18 unidades.
A medida poderá reduzir a emissão de mais de 385 toneladas de gás carbônico na atmosfera, além de gerar uma economia anual superior a R$ 2 milhões para a instituição.
A mudança que está sendo feita é na fonte de abastecimento, explica Quelin da Rocha, superintendente de Infraestrutura e Serviços da Aelbra (mantenedora da Ulbra):
— Este tipo de abastecimento é proveniente de fontes renováveis de energia como eólica, solar, hidrelétricas de pequeno porte ou biomassa. A energia que a Ulbra consumia era adquirida pelas distribuidoras locais que vinha de diversas fontes, como termelétricas, por exemplo.
Até agora, a transição já foi feita nas unidades de Torres (RS), Porto Alegre (RS), Guaíba (RS), Itumbiara (GO) e Santarém (PA). E os primeiros resultados já são visíveis: até setembro de 2024, a Ulbra conseguiu uma economia superior a R$ 250 mil.
A mudança é conduzida em parceria com o Grupo de Gestão Eficiente de Energia (Grugeen Consultoria), responsável pela procura de fornecedores no Mercado Livre de Energia. E a empresa escolhida para o fornecimento foi a Echoenergia, do Grupo Equatorial.