A recondução de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado para o biênio 2023/2024 ofereceu, dentre tantas leituras possíveis, uma demonstração de como as engrenagens do poder operam no Brasil da atualidade. O senador eleito por Minas Gerais sofreu, em sua primeira gestão, intenso questionamento popular por sua inabalável omissão ante os abusos de poder praticados por ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas se manteve impassível. Aos milhares de brasileiros que lhe escreveram cobrando motivos para a inação, sua resposta foi fechar os canais de interação com o público, com a tranquilidade de quem estava em meio de mandato e, portanto, não teria de se submeter ao julgamento do eleitor em 2022.
Artigo
Opinião
Vitória de Rodrigo Pacheco é a vitória da pachorra
O Senado é a única instância que pode deter um ministro do STF
Eugênio Esber