Não é a primeira vez que eu acompanho, de longe, um momento de apreensão e sofrimento no Rio Grande do Sul. Eu havia acabado de me mudar para Nova York quando a pior onda da covid atingiu o Estado, em abril de 2021. Lembro da tensão quando alguém da família adoecia, da preocupação com os amigos e conhecidos que foram parar no hospital, da aflição pela chegada de uma vacina que – opus magnum do negacionista militante que ocupava a Presidência da República – ainda não estava disponível.
Enchentes no RS
Opinião
Correnteza
Nos últimos dias, fomos todos arrastados por uma correnteza de sofrimento tão grande que é difícil se concentrar ou pensar em qualquer outra coisa
Cláudia Laitano
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