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Adultos que praticam caminhadas, realizam atividade de lazer, bebem moderadamente, não fumam e evitam a obesidade são menos propensos a sofrer com insuficiência cardíaca, em comparação aos adultos que se importam pouco com esses fatores de risco para doenças. A conclusão é de um estudo americano realizado com cerca de 4,5 mil pessoas no decorrer de duas décadas.
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A insuficiência cardíaca é a incapacidade do coração de bombear sangue em quantidade necessária para o organismo, problema que pode causar consequências que vão desde falta de ar e cansaço extremo até o acúmulo de líquidos - como edema pulmonar agudo.
Pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, acompanharam os hábitos de vida dos participantes - todos tinham 65 anos ou mais - por meio de questionários e exames físicos. Durante o período de observações, a equipe diagnosticou 1.380 casos de insuficiência cardíaca.
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Os resultados mostraram que os voluntários que caminharam em um ritmo moderado, não fumavam, eram cauteloso quanto o consumo de álcool e e procuraram evitar a obesidade apresentaram menor risco de desenvolver insuficiência cardíaca. Enquanto isso, aqueles que se realizaram atividades de lazer queimaram mais de 845 calorias ou mais por semana.
A probabilidade de desenvolver o problema caiu pela metade para os participantes que se dedicaram a pelo menos quatro dos comportamentos saudáveis, em comparação aos que não faziam as atividades.
- Embora hábitos alimentares específicos não apresentaram relação com o menos risco do problema, é encorajador saber que pequenas mudanças no estilo de vida já podem reduzir o risco de problemas do coração e diversas doenças em idosos - afirma Liana Del Gobbo, pesquisadora da Universidade Tufts e principal autora do estudo.
Os resultados foram publicados no JACC: Heart Failure.