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O lugar comum para um estrangeiro como Olivera, sem atuar desde novembro e vindo de outro país, é de que a palavra-chave é tempo.
Tempo para voltar ao ritmo normal. Tempo para se encaixar ao um novo estilo de futebol. Tempo para se adaptar a um país diferente.
Tempo para entrosamento com os companheiros recém-apresentados. Tempo para se adaptar ao calendário maluco do Brasil, exercido com viagens longas em território continental.
Tempo, tempo e tempo. Calma. Paciência.
Aí Cristian Olivera, ou Kike Olivera, novo xodó da torcida do Grêmio, chega e diz que adora jogar quarta e domingo.
Faz dois gols decisivos em seus dois primeiros jogos, em Roraima salvando o ano do Grêmio e, contra o Juventude, selando a vitória rumo à final do Gauchão. Não mostra cansaço.
Corre até a bandeirinha de escanteio no último minuto. Ele é exceção à regra ou a gente está pegando uma tese pronta e aplicando-a indefinidamente, por preguiça de examinar caso a caso?
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