Após a instalação de um poste provisório pela CEEE Equatorial, a energia elétrica foi reestabelecida no posto de saúde Mario Quintana, na Vila Farrapos, zona norte da Capital. Depois de 20 dias sem luz, desde a tempestade no dia 16 e janeiro, a unidade retomou o atendimento odontológico, que estava suspenso desde então. Os demais serviços já era oferecidos, mesmo sem a energia elétrica no local, segundo o Executivo municipal.
Apesar da retomada, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o serviço de vacinação segue suspenso nesta terça-feira (6). Em entrevista ao programa Timeline desta manhã (ouça a entrevista na íntegra abaixo), o secretário da pasta, Fernando Ritter, explicou que o motivo é uma necessidade de estabilidade da câmara fria que armazena os imunizantes.
— Nós estamos hoje com os (aparelhos de) ar-condicionado funcionando, estamos com o consultório odontológico de volta às atividades e estamos preparando a temperatura da câmara de vacinação para a gente voltar com a vacina, provavelmente amanhã — pontua o secretário.
Nesta tarde, a câmara está passando por uma análise de temperatura, que vai determinar a possibilidade da retomada da vacinação no posto de saúde, bem como estabelecer um possível prazo para a retomada do serviço.
Instalação de poste permanente
Por conta da tempestade, o principal poste de energia da unidade caiu e a caixa de luz foi danificada. Cabos e destroços ainda bloqueiam a entrada do posto. Desde de 16 de janeiro, os pacientes do posto Mario Quintana eram encaminhados para as unidades de saúde Farrapos, Navegantes e Fradique Vizeu.
Conforme a CEEE Equatorial, a instalação do poste provisório permitiu o religamento da energia elétrica no local, mas a concessionária afirmou que ainda são necessárias adequações para concluir o serviço de maneira definitiva.
Durante a entrevista ao Timeline, o secretário Fernando Ritter afirmou que até o dia 20 de fevereiro, um poste permanente será instalado junto à unidade de saúde. Questionado sobre a demora de resolução para o problema, o responsável pela pasta relacionou o período à burocracia, entre outras dificuldades.
— O ideal seria que a gente tivesse resolvido em duas semanas, foram três semanas. A gente vai buscar melhorar os fluxos e os processos. Foram 20 dias corridos, mas tiveram várias intempéries nesse meio, desde finais de semana, burocracia e demora para cortar a luz —apontou Ritter.