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Detectada inicialmente em Botsuana, no sul do continente africano, e depois em maior número de casos na África do Sul, a nova variante Ômicron do coronavírus já foi encontrada nos cinco continentes habitados: África, Américas, Ásia, Europa e na Oceania.
No domingo (28), o Canadá se tornou o primeiro país das Américas a confirmar a presença da variante, dois casos na província de Ontário. O Brasil confirmou na terça-feira (30) os primeiros casos positivos para a nova cepa.
Já nesta quarta-feira (1º), os Estados Unidos registraram o primeiro caso ligado à Ômicron.
Confira os países que já confirmaram a presença da Ômicron:
África
- África do Sul
- Botsuana
- Gana
Américas
- Brasil
- Canadá
- Estados Unidos
Ásia/ Oriente Médio
- Hong Kong
- Israel
- Japão
Europa
- Alemanha
- Áustria
- Bélgica
- Dinamarca
- Espanha
- França
- Holanda
- Itália
- Irlanda
- Portugal
- Reino Unido
- República Tcheca
- Suécia
Oceania
- Austrália
Apesar de o caso confirmado em Israel ser de uma pessoa que viajou ao Malaui e o infectado na Bélgica ser de um viajante que voltou do Egito, nenhum dos dois países africanos confirmaram oficialmente nenhum caso da nova variante até a última atualização desta reportagem.
A agora considerada "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) também fez com que vários países restringissem voos vindos de países sul-africanos, inclusive, o Brasil.
A partir desta segunda-feira (29), e por um prazo inicial de 14 dias, o Brasil proibirá voos internacionais que tenham origem ou passagem por África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A entrada de brasileiros, contudo, não está suspensa. Mas o viajante brasileiro procedente ou com passagem por esses países africanos nos últimos 14 dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverá permanecer em quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que as restrições de viagens impostas aos países do sul da África são injustificadas e os países ricos deveriam ajudar é na produção de vacinas. Mesma afirmação feita pela OMS, que também declarou que o risco global relacionado à variante Ômicron é "muito alto", dadas as possibilidades de que a cepa escape à proteção das vacinas disponíveis e tenha "vantagens" na transmissibilidade.