Mineiro radicado no Rio de Janeiro, o poeta, cronista e ensaísta Affonso Romano de Sant'Anna já se define, jocosamente, como um "escritor gaúcho". O motivo é a constância com que o autor vem ao Rio Grande do Sul. Só neste ano, já esteve em eventos literários em Picada Café, Frederico Westphalen, Caxias do Sul e Morro Reuter. Ele estará nesta terça, outra vez, na Feira do Livro de Porto Alegre.
Sant'Anna autografa, às 18h, seu novo livro de crônicas, Como Andar no Labirinto (L&PM). Na quarta, assina, às 20h, outro livro, Ler o Mundo (Global), desta vez ao lado de sua esposa, Marina Colasanti. O tema principal de Como Andar no Labirinto é também o da oficina 'Poesia: Tempo de Perplexidades', que ele ministrará terça e quarta, às 14h, na Galeria Mamute (Caldas Júnior, 375).
- A sociedade atual é um verdadeiro labirinto no qual se entra ao ler o jornal: política, economia, esporte, há um excesso de informação por todos os lados e uma perplexidade muito grande - diz o autor.
Na quarta-feira, às 19h, ele também participará de um debate sobre poesia com Marina Colasanti, Alice Ruiz e mediação de Ruy Carlos Ostermann. Espera fazer do encontro mais um sarau e menos uma palestra:
- Essas mesas sobre poesia são, às vezes, constrangedoras. Seria melhor que os poetas lessem seus poemas. Tenho ouvido muitos poetas que, falando sobre poesia, são um desastre, e lendo melhoram. E vice-versa. Se tiver oportunidade, lerei algumas coisas.