O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutiram, nesta terça-feira (11) projetos prioritários do governo federal para 2025. Eles também ressaltaram a necessidade de harmonia entre os poderes para avançar em propostas que beneficiem o país, como a agenda econômica.
O encontro ocorreu na residência oficial de Alcolumbre, também com a presença do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Ao final, em pronunciamento à imprensa, Alcolumbre afirmou que, em pouco mais de duas horas, foram discutidas propostas que já estão em tramitação no Congresso e outras que serão enviadas pelo Executivo.
Ele citou ainda o agradecimento realizado por Haddad e Tebet sobre a aprovação de projetos do governo no Legislativo ao longo do ano passado. Na sequência, afirmou que o Legislativo deve colaborar para a elaboração de projetos em prol dos brasileiros.
— O governo do presidente Lula é o governo que foi eleito pelo povo brasileiro e o parlamento precisa estar ladeado às agendas do governo. Logicamente, colaborando e contribuindo para melhorar e aperfeiçoar essa agenda com o olhar do parlamento — disse o presidente do Senado.
Alcolumbre afirmou ainda que deve haver harmonia entre a Câmara e o Senado devido à relação pessoal e profissional favorável entre os presidentes das casas. Mencionou ainda a atuação do Executivo na defesa do parlamento.
Na sequência, Haddad afirmou que há projetos para melhorar o ambiente de negócios, alguns em tramitação no Congresso e outros ainda debatidas no Palácio do Planalto.
Segundo ele, a taxação das exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos não foi pauta na reunião.
— As duas Casas (Câmara e Senado) estão unidas nos propósitos de ajudar o Brasil com projetos bastantes amadurecidos para melhorar ainda mais o ambiente de negócios (...) Outras propostas virão. O presidente Lula já tem um conjunto de medidas que ou estão na Fazenda ou Casa Civil, mas já estão em tramitação interna e que vão complementar aquelas 25 iniciativas importantes — disse Haddad.
O ministro disse ter recebido pedido para que projetos de senadores sejam acolhidos pelo Executivo:
— Nós vamos analisar para, eventualmente, incorporar nesta agenda global pelos próximos dois anos.
Haddad afirmou ainda que está otimista quanto ao avanço da pauta econômica entre os parlamentares.
— Nós vamos ter um ano muito produtivo do ponto de vista legislativo — projetou.