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O candidato a vice-governador do Estado, Flávio Gomes (PSC), 66 anos, declarou opiniões independentes das posições do partido em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quarta-feira (6). O empresário do ramo imobiliário integra a coligação do candidato a governador Viera da Cunha (PDT). Gomes não está de acordo com o que fez o deputado do mesmo partido, Marco Feliciano, como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
"Eu claramente sou contra a homofobia. Acho isso uma situação abominável, execrável, mas não quer dizer que eu não possa estar no PSC", explicou.
Na semana passada, o candidato a presidência, Pastor Everaldo (PSC), se declarou contra a distribuição de camisinhas durante o Carnaval em entrevista ao mesmo programa. Já Flávio Gomes se disse um pouco mais moderno:
"A minha opinião pessoal é que o governo tem obrigação, sim, de fazer campanha para preservar e prevenir a saúde pública".
O candidato da coligação O Rio Grande Merece Mais ressaltou que o PSC é um partido que defende a família e a doutrina cristã, mas que não é uma igreja, é um partido político com projetos para governar. Uma das propostas é que o governo do Estado lidere um movimento nacional para mudar o pacto federativo. Ele também questionou a demora para votação do projeto que trata da renegociação da dívida.
" Por que aprovar em novembro? Por que não aprovam agora para valer em novembro? Não há seriedade", criticou.
Gomes também comentou o papel de um vice e destacou que ele não deve ter uma passagem pelo governo meramente contemplativa, assumindo nas férias e em viagens do governador ao exterior. O candidato disse que prefere não assumir nenhuma secretaria, mas ser as mãos do governo em todas elas.
A Rádio Gaúcha deu início, na segunda-feira (4), a uma série de entrevistas com os candidatos a vice-governador. A ordem foi definida em sorteio. Além de Flávio Gomes, participaram do programa:
Ouça a entrevista