![Ricardo Stuckert / Presidência da República/Divulgação Ricardo Stuckert / Presidência da República/Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/3/9/8/1/4/1/5_214f3e693e63fea/5141893_d94f16fa86ecb7b.jpg?w=700)
O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Em um gesto para se aproximar dos prefeitos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta terça-feira (11) na abertura de um evento que reúne mais de 3 mil gestores municipais em Brasília. O encontro é organizado pelo governo federal e entidades municipalistas.
No discurso, Lula frisou que a ordem no governo é não discriminar nenhum gestor por não ser do PT, não ter votado nele ou por ter falado mal de um ministro. Além disso, afirmou que os prefeitos serão tão bem atendidos que pedirão sua permanência ao final do governo:
— Quando terminar o meu mandato, vocês vão dizer: "Lulinha, fica, porque precisamos de um presidente que goste de nós".
Nesta quarta (12), ministros do governo vão anunciar uma nova etapa do PAC Seleções, que vai aportar cerca de R$ 50 bilhões para obras de interesse municipal, como abastecimento de água, equipamentos da saúde e moradias.
— Muitas vezes os prefeitos do meu partido ficam zangados porque quem ganhou o tal do PAC Seleções não foi o prefeito do PT, foi o prefeito vizinho que não gosta do PT. Mas é assim que a gente vai exercer a democracia. É assim que a gente vai ensinar civilidade nesse país — acrescentou Lula, em sua fala no evento.
Em outro aceno, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, garantiu que o Palácio do Planalto apoiará a aprovação da proposta de emenda à Constituição que prorroga o parcelamento das dívidas dos municípios.