Cerca de 500 cães e gatos criados em área de bacia de captação de água do Complexo Dal Bó, no loteamento Jardim Embaixador, em Caxias do Sul, não devem ter novo endereço tão cedo. Uma área em Vila Seca chegou a ser cogitada pela prefeitura, mas a negociação não avançou.
Os animais são cuidados pela ONG Associação de Proteção aos Animais São Francisco (Apas), presidida pelo pintor Flávio Dias, 63 anos.
Em julho, a prefeitura encaminhou à Câmara projeto de lei para indenizar os proprietários
Após uma reunião com políticos e protetores de animais, o texto retornou ao Executivo e não teve prosseguimento. O lote em Vila Seca é de 6,5 hectares e custaria R$ 270 mil ao município.
- Não é uma questão desesperadora. Não estamos nos isentando, mas também temos que considerar que é preciso cuidado com esses animais. Não vamos jogá-los na rua, mas Caxias tem 200 mil urgências - compara o procurador-geral do município, Lauri Romário Silva.
O procurador-geral não promete prazos para a mudança dos bichos. A morada dos animais, sem perspectiva de solução, é problema antigo. Em 2011, Dias mudou-se com os bichos por conta própria, porque estava em área irregular na bacia de captação da Barragem Maestra, no Parque Oásis.
Animais
Prefeitura não tem previsão para transferir cães e gatos de bacia de captação de água do Complexo Dal Bó, em Caxias
Projeto para levar animais para Vila Seca chegou a ser encaminhado à Câmara, mas não há progressos
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