Quinta, depois de almoçar com colegas, Maurício ofereceu uma bala de menta e comentou que lembrava da vó dele, que sempre tinha o doce em casa. Na residência dos meus avós, tinha um vidro enorme — ao menos parecia enorme para uma guriazinha — de balas soft de caramelo. Era possível comê-las à vontade, desde que fossem partidas (ou esmigalhadas). Isso porque meu vô, pediatra, tinha medo que as balas redondas ficassem trancadas na garganta das netas. Então comíamos uma espécie de pó açucarado. E, certamente por isso, sobrevivemos a ela. Sim, bala soft era um dos perigos da infância nos anos 1990.
Nostalgia feliz
Opinião
O passado que volta: da bala soft à framboesa flutuando no drink
A palavra japonesa natsukashii significa o instante que a memória transporta a uma bonita recordação e enche o coração de ternura
Tríssia Ordovás Sartori
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