O medo da morte nunca me alcançou porque ele sabe que por aqui não teria vez. Por mais que eu já tenha sentido um pouco de pena ao imaginar que poderia ir embora sem fazer metade daquilo que planejei, hoje entendo que vou fazer tudo aquilo que tiver que ser feito – mesmo se isso significar só uma parte das minhas vontades. E se nós vamos viver pelo tempo que nos for permitido, essa ideia de recear uma certeza se torna tola. A inerência do ser humano em poder ter controles que não lhe competem se prova, mais uma vez, algo démodé.
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Opinião
Quando eu morrer
Sem chororô em cima de mim, sem lástimas atrasadas ou cochichos paralelos
Pedro Guerra
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