No dia em que foi anunciada a péssima – mas esperada – notícia da queda recorde do PIB brasileiro, de 9,7% no segundo trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores, o governo confirmou a extensão do auxílio emergencial por mais quatro meses e, finalmente, o envio da proposta de reforma administrativa para o Congresso. O tombo de proporções inéditas na economia nacional entre abril e junho, período de maior restrição às atividades por conta da pandemia, também arrastou a arrecadação de impostos para o fundo do poço, o que torna extraordinário o esforço para a manutenção da ajuda aos mais necessitados, mesmo com um valor de R$ 300, metade do original.
Opinião da RBS
No fundo do poço
O fim da indecisão quanto à reforma administrativa é um fator que deve influenciar as expectativas de forma positiva
GZH