A greve dos caminhoneiros ficou para trás, mas deixou um rastro de efeitos negativos que seguem interferindo no desempenho da atividade econômica e no cotidiano dos brasileiros. As consequências mais visíveis são a maior taxa de inflação no mês de junho em mais de duas décadas, queda abrupta e acentuada da atividade econômica, perda de confiança por parte dos agentes econômicos, disparada do câmbio e manutenção de elevados níveis de desemprego. Fica cada vez mais evidente que o poder público não soube administrar com um mínimo de eficiência o movimento reivindicatório de uma categoria que, ao final de 11 dias de bloqueios em rodovias, levou ao desabastecimento generalizado, incluindo alimentos, remédios e combustíveis.
Opinião da RBS
A economia atropelada
O país precisa retomar logo as condições de impedir que uma greve como a dos caminhoneiros possa desorganizar todo o setor produtivo, prejudicando a imensa maioria da população