O final do ano está aí e não há como deixar de perceber uma agitação e um estresse misturados com alegria e ansiedade. Talvez devesse ser um momento de reflexão para todos nós, com retrospectivas do ano que passou e planos para o que está por vir.
Por outro lado, dizem alguns especialistas que de nada adianta fazer planos e promessas no final do ano se os abandonamos ainda em janeiro. Será? Não seria melhor ao menos planejar do que nem sequer parar para reavaliar a própria vida? Se não pararmos agora, em dezembro, vamos parar quando? Esperar uma doença grave ou um fato que nos tire totalmente do eixo para, então, resolvermos cuidar de nossa vida e fazer valer a pena vivê-la?
A reflexão mais fundamental que talvez tenhamos que fazer e a opinião mais importante que talvez tenhamos que dar é sobre a vida que estamos levando.
Vamos sair do automático e estar mais conscientes do ser que somos e do potencial que temos. Não deixemos que os problemas, as crises econômicas, morais ou políticas nos ceguem e nos deixem literalmente paralisados e desacreditados do ser humano.
Que para 2018 possamos repensar nossos valores. Que sejamos mais prestativos e menos competitivos. Que nosso egoísmo ceda espaço para a compaixão e nosso medo ceda espaço para o amor.
Que não sejam meras promessas de mensagens bonitas no mundo virtual, mas que em cada situação do dia a dia lembremos do que realmente importa e consigamos concretizá-lo em ações e atitudes.