A reforma trabalhista apresentada pelo governo na semana passada pretende combater o desemprego e ainda, como efeito adicional, reduzir a carga da Justiça do Trabalho, que somente neste ano recebeu cerca de 3 milhões de novas ações. Esse número confirma a condição do Brasil como recordista mundial de reclamações trabalhistas. É um recorde constrangedor, que reflete não apenas a recessão e o aumento do desemprego, mas também a verdadeira indústria da ação indenizatória, impulsionada e respaldada pelo emaranhado legislativo que a reforma pretende simplificar. A modernização das leis trabalhistas, segundo garantiu ontem o ministro Ronaldo Nogueira em entrevista a Zero Hora, deverá gerar cerca de 5 milhões de novos empregos nos próximos dois anos.
Editorial
Simplificação bem-vinda