Ao aceitar denúncia transformando o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em réu por ofensas sexistas à colega Maria do Rosário (PT-RS), o Supremo Tribunal Federal (STF) manda dois recados claros ao país. O primeiro deles é que imunidade parlamentar vale para atos inerentes ao exercício do mandato, não podendo ser vista como passaporte para a apologia de crimes hediondos, entre os quais se enquadra o estupro. A segunda mensagem legada pela decisão do Supremo é que não há mais espaço para racistas, homofóbicos e intolerantes.
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