Claudia Chiquitelli
Especial
Quem anda pensando em mudar de vida e buscar trabalho em outro país, pode contar com a generosidade da Austrália, que ocupa o posto de terceiro país do mundo nesse quesito que pode revelar muito sobre seus moradores, hábitos e a maneira como ela foi construída. A pesquisa da consultoria Gallup aponta a disposição de uma nação em ajudar o outro como um forte indicador de fatores econômicos positivos, assim como outras múltiplas qualidades, como o incentivo ao bem-estar coletivo, a receptividade a estrangeiros e a causas sociais.
O estudo indicou que os países mais generosos do mundo antes da Austrália são Mianmar (1º) e Estados Unidos (2º). Para chegar a esse resultado, a Gallup entrevistou mais de 145 mil pessoas em mais de 140 países, com perguntas sobre doação de dinheiro para instituições de caridade, trabalho voluntário em organizações e ajudas aleatórias a estranhos.
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Para a M.Quality, empresa de imigração e negócios para aquele país, o terceiro lugar indica que, além de seu alto índice de qualidade de vida, a Austrália evidencia uma ideologia voltada ao coletivo, o que leva a nação a ser considerada uma das melhores para se viver.
O diretor da assessoria, MaCson Queiroz J.P., que reside no país há mais de 20 anos, entende que esse espírito de coletividade, de querer ser um país menos desigual e mais justo para todos os seus habitantes, faz com que os australianos tenham empatia com estrangeiros que chegam para trabalhar.
Mão de obra e visto
No último ano, o departamento de imigração australiano divulgou a Skilled Occupation List (SOL) com 183 campos de trabalho onde falta mão de obra qualificada. É uma porta de entrada para que estrangeiros se candidatem a ir trabalhar na Austrália, legalmente, em áreas nas quais são diplomados, como Medicina, Engenharia e Enfermagem, que estão entre as mais requisitadas.
Para agilizar o processo de obtenção do visto, o interessado pode optar por contatar uma agência imigratória registrada junto ao governo australiano. De acordo com a M.Quality, o processo é demorado e requer conhecimento da legislação, listas de profissões e demais regras do país.
– Orientamos que a pessoa faça uma avaliação de elegibilidade do visto para saber se está apta para entrar com o processo na categoria desejada e evitar perdas financeiras. O consultor a ajudará a iniciar o requerimento de visto corretamente, aumentando as chances de sucesso do visto para trabalhar – recomenda Queiroz J.P.