O Brasil fechou 2023 com indicadores positivos, como o aumento do PIB e das exportações e a redução dos juros, que projetam uma retomada de investimentos e de crescimento para o país neste ano. Nesse cenário, o Rio Grande do Sul, um dos estados mais importantes da Federação, com agricultura e indústrias fortes, ocupa lugar de destaque na retomada da economia nacional.
Dados divulgados recentemente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) indicam que a expectativa para 2024 é de aumento de investimentos da indústria gaúcha nos próximos seis meses. De acordo com o levantamento, 57% das empresas pretendiam investir no Estado.
A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está entre as companhias que observam o Rio Grande do Sul como estratégico para seus investimentos. De 2018 a 2022, a companhia destinou mais de R$ 1,5 bilhão para o Estado. As redes produtivas ligadas à JBS movimentam 1,6% do PIB gaúcho, segundo levantamento inédito da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP.
Os investimentos da JBS no Rio Grande do Sul crescem de maneira contínua e comprovam a crença que a companhia mantém na pujança da economia gaúcha. Em 2018, foram R$ 42 milhões, passando para R$ 179 milhões no ano seguinte, R$ 286 milhões em 2020, R$ 471 milhões em 2021 e R$ 533 milhões em 2022.
Para além dos números, esses investimentos se traduzem em aumento da produção, criação de empregos e ainda agregam valor às cadeias ligadas às unidades da JBS, que estão em 22 cidades do Rio Grande do Sul.
– A unidade de Trindade do Sul tem apenas nove anos. No início, a operação de abate era reduzida. Hoje é uma fábrica moderna, automatizada, com uma linha de produção preparada para processar 180 mil frangos por dia. Esse é o reflexo de investimentos importantes na planta, revitalização e implantação da automação já pensando na expansão do volume. No total, foram R$ 190 milhões investidos nos últimos anos. Um projeto audacioso e que nos dá orgulho – diz o gerente industrial Leandro Caussi.
Uma parte desses investimentos (R$ 230 milhões) foi destinada à construção da nova fábrica de ração localizada na cidade de Seberi, que gerou 110 empregos diretos. A unidade é considerada estratégica porque vai otimizar entregas, reduzir custos logísticos e estimular a fidelização de fornecedores.
A companhia conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos, adotando as práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda a cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira mais sustentável. Tem atraído cada vez mais a atenção dos consumidores, tornando-se líder nos diversos segmentos em que atua.
No fim do ano passado, a empresa anunciou que planeja seguir investindo na expansão de suas operações no país. Para o cofundador e acionista da JBS, Wesley Batista, o momento é favorável para investir no Brasil.
– Olhando para a JBS, somos, atualmente, 152 mil pessoas no Brasil – sendo a maior empregadora do país – e 270 mil colaboradores ao redor do mundo. Chegamos à conclusão de que o Brasil é um país extraordinário, com potencial gigantesco – afirmou Batista.
Caussi destaca que a atuação da companhia no Rio Grande do Sul é essencial, pois a empresa também movimenta grande parte da economia local.
– Nossa responsabilidade na cidade é grande, pois a comunidade de Trindade do Sul vive a JBS. Sabemos que temos impacto no setor de serviços, como restaurantes, hotéis e comércio. Particularmente, eu sou muito feliz por poder fazer parte desse movimento tão significativo para a região – comenta.
Ele conta que, ao longo dos anos, acompanhou de perto a evolução da unidade de Trindade do Sul.
– O local é moderno e conta com uma infraestrutura muito boa. Sem dúvida alguma, esse é o reflexo dos importantes investimentos na planta nos últimos anos. Um projeto audacioso e que nos dá muito orgulho – completa.
Por meio de seus investimentos e interlocução com todos os atores da rede de produção de alimentos do Brasil, a JBS vem fortalecendo sua plataforma de múltiplas proteínas e valor agregado. Além disso, contribui, cada vez mais, para que o Brasil possa desempenhar plenamente seu papel como “supermercado do planeta”, ajudando a alimentar a crescente população mundial de maneira eficaz.