Um mandado de busca e apreensão do celular do ator Alec Baldwin foi emitido por um juiz do Novo México, Estados Unidos, como parte da investigação sobre o disparo que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set do filme Rust. A informação foi divulgada pelas autoridades na noite de quinta-feira (16).
Conforme documentos divulgados pela imprensa norte-americana, os investigadores acreditam que o telefone de Baldwin pode conter evidências importantes para a apuração do caso. Eles esperam encontrar detalhes sobre a produção do filme e o dia da morte da diretora verificando mensagens de texto, imagens, vídeos, itens "excluídos" e quaisquer "unidades de nuvem" do aparelho.
Já documentos anexados ao processo e obtidos pelo portal TMZ, indicam que Baldwin relatou que trocou mensagens com a armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, sobre armas e facas utilizadas em Rust. Ele afirmou ainda que Hannah teria optado por uma arma maior, uma Colt de modelo antigo.
Aaron Dyer, o advogado de Baldwin, disse acreditar que as evidências encontradas no celular mostrarão que o ator não foi responsável pelo disparo fatal. "Enquanto avaliam as informações do telefone, esperamos que as autoridades continuem a se concentrar em como as munições reais chegaram ao set", comentou à rede NBC.
No início deste mês, em uma entrevista para a ABC News, Baldwin afirmou que não puxou o gatilho. O ator também alegou que não é responsável pela tragédia e insistiu em dizer que "a arma deveria estar vazia", porque teriam informado a inexistência de munição no objeto.
— Sinto que alguém é responsável pelo que aconteceu, mas sei que não sou eu. Eu poderia ter me matado se achasse que era o responsável, e não digo isso levianamente — declarou.
Até o momento, nenhuma acusação criminal foi registrada.