Somos movidos pelo sentido de urgência. Talvez seja um antigo mecanismo biológico para poupar energia e só usá-la quando realmente fosse necessário. É como se uma voz, de outras eras, nos aconselhasse: aprenda com o seu tetra-penta-hexa-tataravô neandertal: não desperdice agora o que vai precisar depois para sobreviver. Fazia sentido no tempo das cavernas, quando o alimento era escasso e os invernos mais ameaçadores. Hoje, temos roupas eficientes, agro pujante e casas aquecidas. Mas o mecanismo, apesar de parcialmente obsoleto, continua ali.
"Futurologia"
Opinião
Dois meses depois
Não é preciso cobrar do governo ou sair correndo para doar cobertores e alimentos. Basta fazer o que está ao nosso alcance
Tulio Milman
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