Tantas vezes alinhada com o lado errado da História, a extrema esquerda brasileira anda quieta diante da chegada do Talibã ao poder no Afeganistão. O constrangimento é compreensível. De um lado, um regime teocrático que persegue mulheres, gays e todos os que não acreditam em Deus de um jeito único e imposto. De outro, os Estados Unidos, a “potência invasora”, mas que agora, diante da iminência do caos, sofre pressão de boa parte do mundo para manter suas tropas em território alheio.
Política
O silêncio constrangedor da esquerda radical no Brasil
O caso expõe, mais uma vez, o choque entre teoria e prática ao desafiar o surrado conceito de soberania
Tulio Milman
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